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A vida após o Ballet

Hoje vamos falar de um assunto que é pouco abordado nos blogs de dança mas que é tão importante quanto qualquer outra dica. 
A transição de uma vida toda dedicada ao Ballet para uma vida academica, ou com foco em outra área. Quais são os problemas infrentados? Quais são os pontos positivos e negativos?
Para isso vamos começar com a história da Americana Milli Faust, uma adolescente que aos 15 anos saiu de sua casa em Nashville, Teneesse para se mudar para Londres onde seria treinada no Royal Ballet. Porém depois de alguns anos Milli se machucou gravemente e foi forçada a parar de dançar e voltar para sua cidade Natal nos Estados Unidos. 
Hoje Milli estuda no segundo ano na universidade de Columbia e ainda enfrenta problemas com a perda dessa paixão que um dia a definiu.
Segundo ela o que mais sente falta é das apresentações mas ela também sofre com a perda de identidade, antes todos a conheciam como a bailarina e agora ela não sabe mais como se definir.
Ela também afirma que ainda não encontrou algo que a fizesse ficar tão apaixonada como ela era com o Ballet, mas que ela gosta muito de biologia e pretende cursar medicina para poder ajudar as pessoas.
E que por enquanto ela se sente sempre pela metade pois ela não consegue se dedicar 100% aos estudos pois está com a cabeça no ballet e não foi uma bailarina como ela gostaria de ter sido.




No começo todos acabam enfrentando o mesmo sentimento de medo é de que nunca mais sentiram da mesma forma como o ballet os faziam sentir, mas com o tempo às pessoas começam a perceber que elas não perderam a identidade ou a paixão e sim só estão somando mais paixões mais coisas que um dia tudo junto será o que vai definir o sujeito.
Serão experiências, e nada impede que um dia você volte atrás e recomece tudo novamente, a vida é algo inconstante assim como nós por isso não devemos tomar nada como verdade absoluta e nada como para sempre pois tudo muda, nós mudamos, um dia somos bailarinas, no dia seguinte somos empresárias e se quisermos voltar a ser bailarina nada nos impede.










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